Quando falamos de Análise de risco, invadimos o tema de Segurança, que é bastante vasto e complexo, pois envolve, praticamente, tudo o que diz respeito ao dia a dia do Ser humano em seus mais diversos segmentos, principalmente às modalidades que versam sobre a Proteção Pessoal, Familiar e Patrimonial.
Ao Estado foi-lhe dada a missão de manter a Ordem e a Segurança Pública, mas devido a situações adversas que independem da atuação exclusiva dos governantes, tornou-se praticamente impossível realizar uma Proteção efetiva de toda população, fato este que faz com que cada cidadão busque sua autodefesa.
Dando ênfase a este aspecto é que a população precisa estar consciente de que a verdadeira Proteção inicia-se com a Prevenção, sendo este o melhor e mais seguro método para se diminuir os riscos e evitar que futuros delitos sejam cometidos.
Com a evolução social e a crescente urbanização, os condomínios tornaram-se a melhor forma de se organizar e aproveitar os espaços para que se possa viver harmonicamente em comunidade, e as pessoas, no intuito de proteger principalmente sua família, têm optado por residirem em edifícios verticais ou em condomínios horizontais, a fim de alcançarem a tão almejada Segurança e Tranqüilidade, mas mesmo assim a violência tem chegado a essas fortalezas.
A fim de melhorarmos essa opção de vida é que enfatizaremos sempre as medidas preventivas de segurança e análise de risco que devam ser utilizadas nos condomínios a fim de minimizar os riscos e efetivar a Proteção condominial. Para que essa condição se concretize, deve-se aliar o binômio Homem – equipamento em prol da comunidade, sendo que com esta união racional possamos criar Sistemas de Segurança adequados a cada situação ou problema.
Para tanto é necessário que haja informações exatas e concretas para que síndicos, administradores, moradores e funcionários possam proteger seu patrimônio de maneira técnica e eficaz, racionalizando seus recursos. Portanto citaremos a seguir alguns itens, que dizem respeito aos diversos segmentos e divisões da Segurança Pessoal e Patrimonial nos condomínios.
Boas práticas de Segurança condominial:
• Recursos Humanos: recrutamento, seleção, treinamento de funcionários e conscientização de moradores;
• Comunicações: telefonia, interfonia e radiofonia;
• Barreiras Físicas: muros, cercas, concertinas, alambrados, ofendículos, cancelas, portarias, portões duplos, guaritas blindadas, portas;
• Segurança Física das Residências: janelas, vitrôs, venezianas, portas, áreas envidraçadas, vãos de ar-condicionado, sensores, visualização à distância;
• Sistemas Eletrônicos: alarmes, Circuito Fechado de TV, monitoramentos, controles de acesso informatizados e eletrônicos, sensores e cercas eletrificadas;
• Equipamentos de Prevenção e Contra Incêndios: extintores, hidrantes, iluminação de emergência, alarmes, escadas de segurança, detectores de fumaça, portas corta-fogo, pára-raios;
• Elevadores: manutenção e precauções;
• Procedimentos de Segurança: normas específicas de portaria e segurança;
• Medidas de Emergência: planos de contingência para situações de furtos, roubos, incêndios, falta de (água, luz, gás, telefone), inundações;
• Saúde no Condomínio: higiene, limpeza e reciclagem de lixo;
• Segurança das Edificações: estruturas, impermeabilização e manutenção.
Importante saber que:
Integrando-se todos os itens citados acima é que conseguiremos chegar a um grau de Proteção muito maior, acrescido de um melhor convívio e benefício de toda Comunidade dos Condomínios, onde o projeto de segurança, alinhado a análise de risco vem como ápice na importância condominial.
(*) JOSÉ ELIAS DE GODOY é especialista de Segurança em Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em Condomínios’’ e “Técnicas de Segurança em Condomínios”.
Fale com ele pelo e-mail elias@suat.com.br